Este estudo tem como objetivo geral investigar o paradigma de patologização das identidades trans, que atingiu sua máxima expressão na década de 1950, atrelado à criação e popularização da categoria diagnóstica de ?transexual? na literatura científica. Para analisar os discursos e práticas institucionais médico-científicos em relação às pessoas trans e gênero-diversas entre 1949-1959 no Brasil, tomo como ponto de partida (e chegada) o caso de Mário da Silva, rapaz que, em 1959, protagonizou a primeira cirurgia de redesignação sexual da qual se tem registro no país. Aqui, dedico-me à história de Mário da Silva para identificar os efeitos do paradigma patologizante nas políticas e práticas médico-jurídicas brasileiras. Os objetivos secundários desta pesquisa são: 1 ? Investigar em que medida o discurso patologizante impactou a produção do saber médico-legal brasileiro no que se refere às identidades trans na ocasião da cirurgia de Mário da Silva; 2 ? Identificar os métodos, estratégias, recursos e discursos empregados por pessoas trans como resposta ou mesmo resistência ao paradigma patologizante.
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