O Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AHMUTHA) comporá o conjunto de acervos arquivísticos museais do MUTHA, junto ao acervo artístico, ao Arquivo Artístico de Dados (AAD), ao site e às suas tecnologias de produção de dados.
O AHMUTHA foi inicialmente concebido por Ian Habib em 2021, durante a sexta, a sétima, a oitava e a nona ações do museu. A sexta concebeu o espaço, a sétima produziu materiais que foram a ele incorporados, a oitava o criou e a nona constituirá, em 2022/2023, uma associação para efetuar sua gestão.
O AHMUTHA é um acervo de tipologia arquivística e museal, formulado com interesses e metodologias híbridas, composto por itens musealizados e conjuntos de tecnologias de formação de arquivos museais e de produção de dados, funcionando como um espaço comunitário e autônomo, onde é gerido parte do patrimônio simbólico, social, político e cultural tangível e intangível da população corpo e gênero diversa do/no Brasil.
A partir de 2022, Habib decidiu coletivizar o Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AHMUTHA). Para tal, o MUTHA recebeu o prêmio Mulheres em Movimento 2021 do FUNDO ELAS+, que financiou a abertura da Associação do Arquivo Histórico do Museu Transgênero de História e Arte (AAHMUTHA), uma instituição sem fins lucrativos. A AAHMUTHA será, a partir do momento de sua constituição, ainda em 2022/2023, a instituição responsável pela gestão do Arquivo Histórico do MUTHA, e estará submetida à gestão de acervos arquivísticos e museais do MUTHA, por meio de seu programa de acervos, de seu plano museológico e da sua política de acervos.