Descrição Extrínseca

“Essa foi a primeira vez que eu vi ele pessoalmente. Essa foi num encontro, num... Lá no BDMG, de BH. Sabia da existência dele. Tanto que esse livro aí era meu já e eu levei para ele assinar. Esse que ele está segurando. Tava rolando um seminário de gênero, sexualidade no BDMG e na ocasião também estava rolando uma exposição e eu fiz curadoria junto com o... Gui... Como é que é?
Nossa, esqueci o sobrenome. Meu Deus, deixa eu achar. A exposição chama Pajubá em Movimento. E era uma... É... Foi uma curadoria de artistas trans, intersexo. Não tinha pessoas cis, nessa, na verdade. Eram só pessoas trans. Intersexo só tinha eu, mas eu era só o curador. É... Gui...Guilherme... Pera aí, deixa eu ver... A gente fez uma curadoria e fez essa exposição lá no BDMG que era, é... parte da programação desse seminário. E ele era um palestrante do seminário, o João Nery. E aí foram muitas, muitas pessoas trans masculinas nesse dia. Encheu o auditório lá. Tem uma foto, inclusive, que eu não mandei, mas que tem tipo assim, umas 40 pessoas trans masculinas que foram assistir a palestra dele.Essa foto foi publicada pelo BDMG, também. Eles publicaram muitas fotos. Porque essa aí era de celular, mas só que tinha uma pessoa também profissional fazendo os registros. E eu me lembro que tinha uma foto muito próxima dessa aí, né?[...] acho que é isso. Só mencionar que foi uma palestra dele e que ele conseguiu reunir muitos transmasculinos, né? Homens trans. [...] Ele falou um pouco do livro “Viagem Solitária”, na época era o único livro que ele tinha publicado. E questões de direitos mesmo. Direitos…[...] Ah, lembrei do curador da exposição que fez junto comigo, é o Gui Moraes. Isso. Aí o seminário estava acontecendo dentro do auditório e tinha exposição na parte da frente.” (Jomaka, Acervos Transcestrais, 2024)