Descrição Extrínseca

“[...] é que eu... eu era convidada muito pra participar de... de encontro. Esse foi o terceiro encontro estadual de direitos humanos é... escreveram até meu nome errado é da Fundação de direitos humanos... fundação... acho que foi da... da... IDH, agora é... deixa eu ver aqui... di… [...] Isso foi em dois mil e três. [...] Sempre a gente, os encontros da gente a gente discute políticas públicas, advocacy, é direto da... das trans, direto das travestis é...né a gente todas essas coisas é.. chama pra mesa é... é representante é.. de várias instituições e.. e... sempre são... são... é... é os encontros são bons mas na, na teoria estão resolvido mas na prática nada [...] é muita coisa mudou, muita coisa mudou e até hoje né que que a gente não tivesse na luta hoje a gente não teria conseguido nossa retificação, a gente não teria conseguido várias coisas que nós estamos conseguindo né. [...] Hoje com a nossa luta [...] É pra muita mudança por... porque antigamente uma trans não podia andar na rua porque elas eram agredidas, eram apedrejada, uma trans não podia entrar num shopping, uma trans não podia é... entrar em um órgão público. Hoje as novinha, elas tão entrando em vários espaços porque as velhas abriram espaço e lutaram pra que isso acontecesse. [...] é impactante o nosso trabalho. [...] todos certificado não só esse como todo certificado, é... é dos encontros que eu participo pra mim, sempre é uma vitória sempre é, é um... é... é... é poder pra construindo políticas públicas né?! É... é direcionando é potência, é poder estar abrindo fronteiras, é poder estar é dialogando é poder tá ensinando pra essas que tão chegando agora que um dia ela vai ter que ocupar o lugar que era daquelas que vão se afastar por algum motivo por... por que vão morrer ou porque cansaram do ativismo, ou porque é... vão estar em outros espaços, então a gente tem que ensinar pra essas como é que se trabalha o direitos das trans das travestis e dos homens trans e empoderando ela pra que amanhã ou depois ela possa tá ocupando esse espaço.” (Karla Zhand, Arquivo Vivo, 2022)