Descrição Extrínseca
“Essa foto foi de uma equipe que foi contratada pelo ministério de saúde para campanha travesti e respeito. Equipe contratada pelo ministério da saúde, para ajudar na elaboração da campanha travesti e respeito. [...] travesti e respeito é a primeira campanha do ministério da saúde. [...] esse momento foi importante, é a primeira vez que a gente estava trabalhando para uma campanha idealizada por travestis, e produzida também por nós, ela foi pensada por nós, produzida por nós e realizada por nós. A gente teve todo o processo de... de... ideia de concepção, de construção e de… é publicação, a gente participou de todo momento. Então foi a primeira vez que as travestis, aí só essa população estava lá…Trabalhando para fazer essa campanha chegar no Brasil. [...] era uma campanha que continha alguns materiais, cartazes de divulgação, tinha folder que era aplicado para os agentes de saúde, para educação. Tinham os anúncios de jornais, que veicularam nos... nos arqui.... nos... é classificados, era uma mensagenzinha “Ao você encontrar com uma travesti, tenha respeito.”, era uma mensagem assim bem.. é.. é... como... bucólica.. não era bucólica.. simplória do que a gente tinha da nossa ideia. A gente tinha um spot de rádio também que era veiculado nas rádios comunitárias, o mote da campanha era esse, travesti e respeito, já está na hora dos dois serem vistos juntos, em casa, na escola, no trabalho ou na vida. Era esse o mote da campanha e... esse Slogan ele saia em várias , em várias peças. E aí tinham dois materiais específicos que eram dois folders, um para educadores e um para profissionais de saúde. Porque eram as duas áreas de fato que a gente estava querendo atingir naquele período. Isso era dois mil e quatro. A gente tirava várias... tirou várias fotos, vários momentos, diversas fotos, eu tenho outras aqui desse mesmo contexto, mas, talvez essa tenha sido a escolhida para o cartaz. [...] eles doavam algumas pra gente, quando terminava os eventos a gente queria algumas eles imprimiam e davam.” (Keila Simpson, Arquivo Vivo, 2022)
