Identificação e Características do Objeto
Miniatura

Acervo
Acervos Transcestrais
Número de Tombo
150
Número de Registro
MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0150
Objeto
Colagem Digital
Título
A carinha da Corpolítica
Autoria
Maria Léo Araruna e Taya Carneiro
Identidade e Subjetivação
Descrição Intrínseca
Colagem digital com um fundo vermelho, recortes ilustrando da esquerda para a direita, um olho, duas bocas, um nariz e um olho, em múltiplas cores e descolados uns dos outros.
Dimensões
720 x 436 pixels
Material
Digital
Origem
Casa de Maria Léo Araruna e Casa de Taya Carneiro, Brasília/DF
Procedência
Brasília/DF
Observações
Não
Tipo de Aquisição
Doação
Pessoa ex-proprietária
Maria Léo Araruna
Data de Aquisição
janeiro 1, 2025
Estado de Conservação
Bom
Classificação Etária
Livre
Informações Contextuais
Descrição Extrínseca
“Logo no início do surgimento da Corpolítica, a gente queria criar uma identidade visual nossa. E a gente sempre tinha muito… Algumas palavras chaves, assim, que eram meio que também uma... Princípios nossos, né? De constituição dessa coletiva. Então a gente falava muito sobre corpo e como... De transformação do corpo também. E de… A gente tava sempre tentando procurar algo que pudesse simbolizar essa diversidade que tinha como princípio e também tinha como materialidade. Porque nós éramos pessoas muito diferentes que integravam ali em questões raciais, de classe, de territorialidade, de identidade de gênero e tudo. Então, algo que pudesse simbolizar a gente, mesmo a gente sendo muito diferentes. E aí não tinha como escolher, às vezes, um corpo, né? Qual seria o corpo universal, né? E aí o que eu fiz? Eu fiz uma sugestão. Eu fui no paint e recortei vários pedaços de corpos. Então eu que escolhi esses olhinhos, essa boca, esse nariz. E aí eu peguei de várias fotografias, de obras de arte, inclusive, assim, algumas dessas. Tem umas referências a pop art, a Abaporu também. E aí eu peguei alguns pedacinhos e coloquei tudo no paint. E criei um rostinho. Só que essas imagens... E de um jeito muito tosco, assim. Porque eu não sou designer, né? Então eu fiz de um jeito muito tosco. Era uma sugestão. E aí eu... E essas imagens, elas tinham qualidades diferentes, já que elas vinham de fontes diferentes. E aí eu apresentei essa possibilidade para o pessoal do Corpolítica, numa das reuniões. Eles gostaram. E aí a Taya falou que ela iria vetorizar essa imagem. E aí ela foi e pegou esses elementos que eu escolhi e ela criou, ela vetorizou, colocou tudo numa mesma dimensão, numa mesma qualidade. E ela refez alguns traços também dessas imagens, deixando eles mais fortes. E ela deixou a imagem super bonita. Eu lembro que quando ela mostrou para todo mundo como tinha ficado esse trabalho dela de design, de vetorização, todo mundo ficou tipo... “Nossa, ficou lindo, ficou incrível!” As pessoas ficaram super animadas. Porque ficou muito bonito. Porque o jeito que eu tinha feito foi bem tosco. Então ela melhorou bastante a imagem. E aí ficou sendo um trabalho nosso. E a gente fez várias camisetas vermelhas e que tinham essa carinha no centro da camiseta. E virou uma marca nossa. E se tornou uma coisa que chamava muita atenção. As pessoas gostavam muito dessa arte. A gente pensou em vender [as camisetas], mas a gente não vendeu para ficar só mesmo com quem integrasse ali.” (Maria Léo Araruna, Acervos Transcestrais, 2024)
Período
2014
Referências Bibliográficas
Corpolítica
Objetos Associados
MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0106, MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0126, MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0145, MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0146, MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0152, MUTHA.AH.AD.AT.TC.2024.0154
Publicações
Redes Sociais (Facebook)
Restauro
Não
Pesquisas
Pesquisa realizada pelo Museu Transgênero de História e Arte - Mutha para a construção das coleções pertencentes ao eixo temático Acervos Transcestrais, contemplada por meio do edital Funarte Retomada Ações Continuadas - Espaços Artísticos 2023.
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Registrado por
Beatriz Falleiros | Ian Habib | Mayara Lacal
Data de Registro
fevereiro 26, 2025