Descrição Extrínseca

“Tudo começa com a juventude brasiliense, trans, ir chapada, né? Cogumelos mágicos. [Risos] Um Airbnb alugado. Totonha, maconha, essas coisas. [...] Fomos eu, Lua, meu ex, chamado [Caio], [Risos] Bruni, o ex da Taya, e Taya. Foi isso. O Airbnb, assim, incrível, mas todo mundo ficava no mesmo recinto [...] E aí todo mundo no mesmo espaço. E aí a gente era fumante, a Taya não era, aí já começa ali uma tensão. Entendeu? Por isso a alergia a fumaça. E foi daí, meu amor, que tudo desandou. Depois dessa viagem não teve mais nada. Porque eu voltei pra Minas, depois a Taya ocupou minha casa, abri o boletim de ocorrência contra meu ex. [Risos] É que mais? Voltei, queria voltar pra casa, a Taya não deixava eu entrar na minha própria casa, amiga. Teve esse momento. Eu tava no nome da minha mãe. Aí tá, teve isso. [...] Aí a gente se divertiu muito, tomou muito sol, fomos felizes. Usamos substâncias, como você bem disse. É… E aí eu lembro também que tinha um lugarzinho, esse lugarzinho, tinha dois anexos desse Airbnb, que era esse meio, tinha esse lado, que era pro lado esquerdo, que foi onde eu tirei essa foto da Taya. A gente tava se preparando pra sair, pra ir pra alguma cachoeira. E tinha um outro lado que no dia anterior também a gente tinha feito fogueira. E batido papo. E eu acho que tinha uma ref meio São João, porque, não sei, vem isso na minha cabeça, assim, uma coisa meio junina, assim, no contexto. Não sei se era a fogueira ou se era as músicas que a gente tava escutando. [...[ Esse dia ela tava muito fofa, muito linda. Aí eu fui, e ela tava com as copinhas, que bebendo água, pra gente sair, e eu falei, “Ah, deixa eu tirar um retrato seu.” Aí ela fez esse ombrinho. [Risos] Foi isso.” (Vidda Guzzo, Acervos Transcestrais, 2024)